Originário do Japão chegou-me às mãos Heavenly
Forest que poderia à primeira vista ser apenas mais uma história de um triângulo amoroso no seio de um
grupo de estudantes da mesma escola. Mas este filme é muito mais do que isso, provando que ainda é possível encontrar alguma magia no cinema actual, apesar de todos os interesses de bilheteira e dos blockbusters. Makoto (Tamaki Hiroshi) é um rapaz
tímido atraído por Miyuki (Kuroki Meisa), a rapariga mais bonita da
turma e por quem parecem estar todos interessados, reduzindo o seu sonho
a uma espécie de missão impossível. Por fim, a completar o trio surge
Shizuru (Miyazaki Aoi), uma espécie de Betty Feia asiática obcecada por
Makoto, que a ensina a fotografar. Com o desenrolar do filme o que parecia vir a ser um daqueles romances insípidos torna-se gradualmente num belíssimo filme capaz
de levar às lágrimas os mais incautos, com o magnetismo de Miyazaki Aoi
a roubar positivamente o protagonismo do filme, mostrando-nos que os
patinhos feios podem virar cisnes e que o amor pode efectivamente matar. Um belo exemplo do bom cinema asiático, um mercado que insiste em
ser ainda um parente pobre no meio cinematográfico nacional.
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