Entre o riso e o choro, o drama da vida ou a comédia a cores ou a preto e branco. A verdade escondida que nos faz pensar e crescer, meras coincidências que nos dizem tanto ou quase nada, momentos bem passados de preferência partilhados, numa boa companhia e num pacote de pipocas.

quarta-feira, 6 de março de 2013

UM FILME MÁGICO

 Originário do Japão chegou-me às mãos Heavenly Forest que poderia à primeira vista ser apenas mais uma história de um triângulo amoroso no seio de um grupo de estudantes da mesma escola. Mas este filme é muito mais do que isso, provando que ainda é possível encontrar alguma magia no cinema actual, apesar de todos os interesses de bilheteira e dos blockbusters. Makoto (Tamaki Hiroshi) é um rapaz tímido atraído por Miyuki (Kuroki Meisa), a rapariga mais bonita da turma e por quem parecem estar todos interessados, reduzindo o seu sonho a uma espécie de missão impossível. Por fim, a completar o trio surge Shizuru (Miyazaki Aoi), uma espécie de Betty Feia asiática obcecada por Makoto, que a ensina a fotografar. Com o desenrolar do filme o que parecia vir a ser um daqueles romances insípidos torna-se gradualmente num belíssimo filme capaz de levar às lágrimas os mais incautos, com o magnetismo de Miyazaki Aoi a roubar positivamente o protagonismo do filme, mostrando-nos que os patinhos feios podem virar cisnes e que o amor pode efectivamente matar. Um belo exemplo do bom cinema asiático, um mercado que insiste em ser ainda um parente pobre no meio cinematográfico nacional.







 



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