Entre o riso e o choro, o drama da vida ou a comédia a cores ou a preto e branco. A verdade escondida que nos faz pensar e crescer, meras coincidências que nos dizem tanto ou quase nada, momentos bem passados de preferência partilhados, numa boa companhia e num pacote de pipocas.

quarta-feira, 6 de março de 2013

O AMOR PODE SER DIVINO

Mais um bom exemplo do bom cinema coreano, este Love So Divine, de 2004, com Ha Ji-Won e Kwon Sang-Woo como protagonistas de uma bela história sobre amor, fé e devoção, numa temática sempre actual e tão controversa sobre as possibilidades de um homem de Deus poder amar uma mulher, uma família sem descurar as suas obrigações, a sua devoção como elemento do clero.

Num tom geralmente de comédia, este filme apresenta-nos a história de um jovem prestes a tornar-se sacerdote e as suas dúvidas quanto à força da sua fé.


Dúvidas que aumentam depois de conhecer Yang Bong-hie, uma jovem cuja personalidade vai contra tudo o que ele toma como correcto. Restam-lhe a partir daí duas opções: converter a jovem ou renegar ele próprio às suas próprias convicções e ao seu futuro religioso.


No geral, a ideia com que fico deste filme - bastante agradável - é a de estar a presenciar cinema no seu estado mais puro, no que se refere às emoções dos personagens, apesar de continuar a achar os personagens masculinos dos filmes coreanos demasiado ingénuos e apalermados, enquanto elas surgem, na maioria das vezes, como destrambelhadas e autoritárias. Imagino que daria um excelente resultado um remake americano - ao estilo dos clássicos - com particular incidência na parte dramática do filme (a parte final é muito boa) em detrimento da comédia.

Sem comentários:

Enviar um comentário