"No interior da
Inglaterra um casal de jovens cai em um buraco. O rapaz morre na hora,
mas a jovem viveu cinco dias e faleceu logo após ter sido encontrada.
Seria só mais um acidente, mas no buraco haviam
esculturas em baixo relevo que pareciam olhar para uma cruz, sendo que
nela havia uma imagem de Jesus. O padre Luke Fraser (Simon Russell
Beade) pede para Simon Kirkman (Stephan Dillane), um estudioso do
assunto, inspecionar o local. Paralelamente Marion (Kerry Fox), sua
mulher, atropela uma jovem e, ao levá-la ao hospital, fica sabendo que é
Cassie Grant (Christina Ricci). Marion fica surpresa quando o médico
lhe informa que Cassie sofreu apenas ferimentos leves, pois parecia um
choque violento. Cassie só demonstra estar desorientada, mas isto é
considerado perfeitamente normal, pois sua memória pode ter sido um
pouco afetada. Como recebeu alta Marion resolve acolhê-la na sua casa,
onde Cassie se integra rapidamente e informalmente se torna a babá de
Michael (Harry Forrester) e Emma (Jessica Mann). Cassie passa a ter
visões de pessoas da cidade sofrendo mortes bem violentas, sendo que ao
tentar descobrir o sentido de tudo aquilo se depara com uma terrível
verdade."
Se existe algum crime, algum pecado na curiosidade mórbida, por vezes, que nos leva a querermos presenciar acidentes, assassinatos ou outros tipos de catástrofes, ele não se encontra no simples facto de observarmos, mas no de, ao fazê-lo, e podendo evitá-lo não o fazermos, tornando-nos cumplices e merecedores de sermos castigados por isso. Esta é a moral a extrair deste The Gathering, dirigido em 2003 por Brian Gilbert, que conta ainda com Ioan Gruffudd (Quarteto Fantástico e Rei Artur) no seu elenco.
É um filme com uma ideia interessante capaz de nos prender ao ecrã, embora por vezes pareça tornar-se um pouco confusa e nem sempre bem explicada. Apenas um pormenor que quase passa despercebido no magnetismo habitual de Christina Ricci, "a navegar" em águas que não lhe são desconhecidas num filme que não sendo de terror não deixa de estar envolto num complexo mistério, bem ao estilo de outros trabalhos desta actriz nem sempre valorizada no meio comercial cinematográfico.
Se existe algum crime, algum pecado na curiosidade mórbida, por vezes, que nos leva a querermos presenciar acidentes, assassinatos ou outros tipos de catástrofes, ele não se encontra no simples facto de observarmos, mas no de, ao fazê-lo, e podendo evitá-lo não o fazermos, tornando-nos cumplices e merecedores de sermos castigados por isso. Esta é a moral a extrair deste The Gathering, dirigido em 2003 por Brian Gilbert, que conta ainda com Ioan Gruffudd (Quarteto Fantástico e Rei Artur) no seu elenco.
É um filme com uma ideia interessante capaz de nos prender ao ecrã, embora por vezes pareça tornar-se um pouco confusa e nem sempre bem explicada. Apenas um pormenor que quase passa despercebido no magnetismo habitual de Christina Ricci, "a navegar" em águas que não lhe são desconhecidas num filme que não sendo de terror não deixa de estar envolto num complexo mistério, bem ao estilo de outros trabalhos desta actriz nem sempre valorizada no meio comercial cinematográfico.
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