Entre o riso e o choro, o drama da vida ou a comédia a cores ou a preto e branco. A verdade escondida que nos faz pensar e crescer, meras coincidências que nos dizem tanto ou quase nada, momentos bem passados de preferência partilhados, numa boa companhia e num pacote de pipocas.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

ACTIVIDADE PARANORMAL 4

"Passados cinco anos do desaparecimento de Katie e Hunter, uma família suburbana começa a testemunhar estranhos acontecimentos quando uma mulher e o seu misterioso filho se mudam para o bairro." Este poderia ser o arranque para um bom filme de suspense do tipo sobrenatural, mas Ariel Schulman e Henry Joost não conseguiram transformar este Actividade Paranormal 4 num filme melhor do que os seus antecessores, bem pelo contrário. À semelhança dos outros filmes da saga, o espectador tem de atravessar quase 85 minutos de um deserto de ideias, tentando descobrir em cenários demasiado repetidos e estáticos de onde vai surgir o próximo movimento, na maior parte das vezes já visto e revisto até à exaustão, até aos quase cinco minutos finais bem mais movimentados, mas que nos deixam invariavelmente com um travo amargo na boca. Alguns momentos interessantes - uma vez mais - mas que não conseguem fazer destes Actividades Paranormais uma referência nos filmes do género.

domingo, 20 de janeiro de 2013

GOSTO DE...

... DORAMAS, nome dado às séries asiáticas, com preferência pelas sul-coreanas. Numa altura em que somos bombardeados quase diáriamente por séries que pouco se distinguem umas das outras no seu conteúdo, estas séries - ilustres desconhecidas para a maioria dos portugueses - continuam a ser para mim uma lufada de ar fresco que me envolvem do início ao fim de cada episódio e me deixam sempre ansioso pelo que está para vir.

sábado, 5 de janeiro de 2013

IRMÃOS DE GUERRA

Não tenho particular predilecção por filmes de guerra, confesso, mas Irmãos de Guerra foi uma agradável surpresa, ao ponto de o considerar mesmo um dos melhores filmes que já vi. Do realizador Je-Gyu Kank, o filme conta a história de Jin-Tae, que vive com o seu irmão mais novo (Jin-Seok), sua mãe e ainda a sua noiva. Jin-Tae engraxa sapatos de forma a poder mandar o irmão para a universidade, quando deflagra a guerra da Coreia e os dois irmãos, embora por motivos diferentes acabam por ir parar ao centro da batalha. A partir dessa altura, para Jin-Tae, o seu único objectivo passa a ser o de ganhar a Medalha de Honra de forma a conseguir enviar o irmão de volta para casa, voluntariando-se para as missões mais arriscadas de forma a atingir rapidamente o seu objectivo. Só que a reacção do seu irmão e a entrada da China no conflicto acabam por dar um outro rumo à história, totalmente imprevisível. Irmãos de Guerra não é apenas um filme de guerra. É O filme. Com cenas de uma realidade e brutalidade notáveis a pedir meças às produções do género americanas, com muitas batalhas e bastante sangue, Irmãos de Guerra arranja ainda tempo para ser um dos melhores dramas que tive oportunidade de ver, incidindo sobremaneira na relação muito próxima destes dois irmãos numa guerra em que passa para segundo plano quem são os bons ou quem são os maus, até porque não é isso que interessa. A partir de certa altura, mesmo aqueles que julgávamos bons são vistos a cometer grandes injustiças e atrocidades, a provar que numa guerra não existe um lado certo. Por certo, apenas a convicção de que este é um filme a não perder, se gosta de grandes filmes e não se deixa impressionar facilmente com braços cortados e algum sangue à mistura.

AMORES SOFRIDOS

Revi recentemente e uma vez mais o clássico western Duelo Ao Sol, com Gregory Peck, Jennifer Jones e Joseph Cotten, nos principais papéis. A exemplo das vezes anteriores, voltei a achar que o filme não tem um enredo por aí além - não é um Rio Bravo ou um Shane, apenas para citar dois dos meus filmes preferidos dentro do género, mas aquele final!... Quando a mestiça Pearl Chavez vai ao encontro do foragido Lewt McCanles, não lhe leva apenas o ímpeto selvagem do seu corpo que ele espera poder domar uma vez mais em seus braços, mas o ódio por alguém que a levou a deixar de lado a vida nobre de senhora educada com que o seu pai sempre sonhou, por uma vida desregrada , sucumbindo mais que uma vez aos prazeres de uma paixão avassaladora que cedo nos apercebemos que iria conduzi-la para o abismo, aqui na figura da rocha da Cabeça do Índio, onde os dois acabam por se esvair em sangue depois de uma troca de tiros que termina num beijo daqueles de ficar sem fôlego. Aí, é difícil continuar a manter a raiva que tínhamos por um dos raros papéis de vilão protagonizado por Gregory Peck. O amor, aqui tantas vezes confundido com o ódio, com a loucura, com o simples mas arrebatador e inflamado desejo, consegue apagar parcialmente todos os erros anteriores e levá-lo à redenção, pelo menos aos olhos do espectador. Lembro-me de Romeu e Julieta e tantos outros amores impossíveis e trágicos da tela e da vida real onde todos os dias alguém mata por amor ou por ciúmes. Em Duelo ao Sol, Pearl, como um diabo cheio de tentação e pecado atraiu Lewt para um sentimento que destruiu toda uma família, um amor daqueles tantas vezes sonhados, impetuosos e cheios de fogo que raramente nos passam pelos braços e pelo coração, e que mesmo assim nos deixam tantas feridas abertas, tanta dor e desilusão.

A PRINCESA E O SAPO

Nunca tive aquele chamado sexto sentido em relação ao cinema, apesar de ser viciado em filmes. Aqueles que geralmente venho a gostar mais ficam por vezes semanas, meses, nos clubes de vídeo ou mesmo em casa, na ideia de que até nem serão grande coisa e que há sempre algum filme melhor para ver. Não é a primeira vez que acontece, não será a última. Aconteceu isso com "A Princesa e o Sapo", foi preciso que alguém visse o filme e me dissesse o que eu estava a perder para arriscar. Afinal, tinha-me enganado. Longe de ser mais uma versão estereotipada dum clássico intemporal, "A Princesa e o Sapo" consegue ser original, divertido e romântico, com um leque de personagens muito bem construídos que nos fazem pensar, contrapondo a riqueza ou o aspecto exteriores com aquilo que realmente és. Porque não é apenas no mundo virtual que continuam a existir sapos - imensos - há espera de princesas e de beijos daqueles de cinema, e princesas que ainda esperam por príncipes, o filme dá-nos uma lição importante, de vida, de fé. Não importam as nossas aparências, a fortuna, a roupa, o carro à porta, o telemóvel topo de gama, mas sim os sentimentos. Eu sei que Fevereiro ainda nem vai a meio, mas este é até agora o melhor filme que eu já vi este ano e que aconselho vivamente. Talvez os mais pequenos até o achem chato, lamechas, com momentos musicais a mais e violência a menos. Até por isso eu gostei. Vale a pena conferir.

MULAN

Mulan, a heroína chinesa celebrizada primeiro por um poema e mais tarde por um clássico da Disney com o mesmo nome está novamente no cinema, mas desta vez com personagens reais e com uma das minhas actrizes preferidas, Vicki Zhao Wei no papel principal, de uma rapariga que entrou disfarçada de rapaz para o exército chinês e que conseguiu ascender à posição de General pelos seus feitos no campo de batalha. Mais do que um filme de guerra, Mulan é uma história carregada de emoção e de grande intensidade dramática, um épico que retrata um período bastante conturbado da história da China, e que aconselho vivamente.








JUSTIÇA CEGA E IMPARCIAL... MAS JUSTA?

Um Cidadão Exemplar "Law Abiding Citizen"é um filme brilhante, um thriller perturbante do princípio ao fim, com magnificas interpretações de Jamie Foxx mas especialmente de um inquietante Gerard Butler, no papel de um homem a quem assassinaram a mulher e a filha. É um filme sobre uma justiça cega e raramente justa, sobre os acordos que se fazem nos tribunais, sobre escolhas, sobre a balança nas mãos dos advogados sempre pendendo entre a preocupação com a justiça e a sua ambição pessoal. Law Abiding Citizen seduz-nos até aos últimos segundos, revolta-nos várias vezes, é violento outras quantas, sempre pondo em causa o sistema judicial moderno. Um filme muito actual, numa altura em que vemos tantos criminosos serem postos em liberdade ou serem castigados com penas bastante leves. Será o actual código penal, as leis, o melhor modo de se fazer justiça? Será justa uma justiça que não sendo apenas cega, é também imparcial, tratando por igual vítimas e criminosos. Até que ponto será condenável a justiça pelas próprias mãos, especialmente quando nos toca tão directamente como ao personagem central do filme?

SOLDADOS DA FORTUNA

Entre algumas das séries televisivas que acompanharam o crescimento da minha geração e das que que se lhe seguiram imediatamente, A-Team (ou Soldados da Fortuna) estava entre as favoritas, pela acção - muita -, sempre com boas doses de humor e um quarteto de heróis tão distintos entre si, mas que nos agarravam ao ecrã da televisão do princípio ao fim do episódio. Mais de vinte anos passados sobre o final da série (1987), Ridley Scott, responsável por alguns dos melhores blockbusters dos últimos anos, traz-nos a versão cinematográfica desta série, com novos actores, mas a mesma receita de sempre, a luta de quatro homens com métodos um pouco peculiares, lutando contra a injustiça a que foram submetidos e enfrentando novos e perigosos vilões.


a série

Liam Neeson (john "Hannibal" Smith), cuja carreira parece estar novamente no auge (Taken 1 e 2), surge perfeito no papel que coubera a George Peppard (inesquecível no clássico Breakfast at Tiffany's), como o cérebro de todas as operações levadas a cabo pelo grupo. "Mad Murdock" (Sharlto Copley, no papel que pertencera a Dwight Schultz) continua a protagonizar as cenas mais hilariantes ao lado de Quinton "Rampage" Jackson, que interpreta o poderoso e popular Bosco A. Baracus (quem não se lembra de Mr.T e da sua fobia por voar?). A completar o quarteto, Templeton "Faceman" Peck, o preferido dum público feminino mais jovem, anteriormente interpretado por um dos galãs da altura (Dirk Benedict) e que agora pertence a Bradley Cooper (Ressaca, Valentine's Day, All About Steve, entre outros).


o filme

Na minha opinião, um bom filme de acção, da eterna luta do bem contra o mal, com um argumento tantas vezes repetido mas que resulta quase sempre bem, especialmente para os saudosos da série original.

SEGREDOS DE FAMÍLIA

Pode um casal sobreviver a um segredo? Até que ponto será aceitável a existência de segredos entre maridos e mulheres, mesmo quando o conhecimento de determinados factos pode alterar a vida desse par para sempre? Lembro-me perfeitamente de um dia ter discutido com uma pessoa especial sobre até que ponto um acidente grave, uma incapacidade de um elemento do casal, uma doença de um dos filhos, daquelas que permanecem para a vida inteira poderia influir num casamento, na felicidade de duas pessoas que juravam constantemente promessas de amor eterno. Isto a propósito de alguns casais que se separam à primeira contrariedade e de "para sempres" e "até à eternidades" que se revelam sempre demasiado frágeis. Sosseguei-a com a minha resposta, sincera nas minhas convicções. Aliás, não acredito que a maioria das pessoas desse outra resposta, mesmo aquelas que um dia passaram pelo mesmo e acabaram por se separar. Há coisas que só mesmo quem passa por elas, cada caso é um caso, cada pessoa reage de forma diferente e por muito que nos conheçamos raramente conseguimos antecipar as nossas reacções a determinados factos. Já me tinha esquecido desta conversa, ocorrida no interior dum autocarro a caminho do fórum Almada, há coisa de quatro anos atrás, até assistir a Segredos de Família (the memory keeper's daughter), sem maiores expectativas do que teria se fosse ver algum daqueles telefilmes familiares da TVI de fim de semana. Confesso que o elenco - apesar da minha admiração por Emily Watson - não contribuiu para alterar a minha opinião pré-concebida, sustentada convictamente apenas até aos primeiros minutos do filme, que nos agarram desde logo à história e que nos fazem pensar desde logo: "E se?... fosse connosco?". Essencialmente, o filme conta-nos a história de um casal (Dermot Mulroney e Gretchen Mol) nos momentos que antecedem o nascimento do seu primeiro filho. Na ausência do médico, o marido - também doutor - resolve fazer ele próprio o parto, ajudando a dar à luz não um, mas dois bebés de sexos diferentes. O rapaz é uma criança perfeita, enquanto a rapariga sofre do síndrome de Down. Assustado por antecedentes familiares no seu passado relacionados com a doença, o protagonista resolve "esconder" a menina da sua esposa, contando-lhe que não sobreviveu ao parto, entregando a criança à enfermeira (Emily Watson), para que a levasse para um lar. Desta forma, pensava, a família seria feliz, sem os sacrifícios e a possibilidade de uma morte prematura que fizesse desmoronar a harmonia e a felicidade do casal. Todavia, o que o filme nos mostra é um contraste enorme entre a vida do protagonista no seu seio familiar e a da enfermeira, que desobedecendo resolve cuidar da menina como sua filha, e que resulta num drama comovente sem ser demasiado lamechas.

SOLDIERS GIRL - Um drama real



Soldier's Girl, do realizador Frank Pierson, não é um grande filme a nível comercial, nem podia sê-lo. Com poucos meios, actores ainda pouco conhecidos entre nós e uma história polémica, dificilmente poderia ser um sucesso de bilheteira. 
Calvin Glover - manipulado por Fisher, ataca Winchell quando ele dormia
 Contra-senso ou não, Soldier's Girl é a prova de que não só de blockbusters e orçamentos milionários se podem fazer filmes que nos contam boas histórias, daquelas que nos deixam a pensar mesmo depois do filme terminar.
Winchell e Fisher no filme
 Não é um filme fácil, longe disso, como não era preciso descobrir estar perante uma história verídica para lhe dar credibilidade, tão actual é a sua realidade, mesmo mais de dez anos decorridos sobre os factos do filme. Soldier's Girl conta a história do soldado Barry Wichell (interpretado por Troy Garity), que se apaixona por Calpernia Addams (um fantástico Lee Pace, que poderemos ver brevemente em Marmaduke).
Lee Pace interpreta Calpernia Addams
 Só que esta soldier's girl não é uma mulher qualquer, mas uma transexual que actua numa boite onde o colega de quarto de Wichell, Justin Fisher (Shawn Hatosy) o leva, numa saída nocturna do quartel. A relação entre o par romântico avança, enquanto nos apercebemos das dificuldades impostas pela mentalidade dos colegas, por insinuações maldosas, pelo quanto uma relação dessas pode abalar os alicerces e as  normas do exército dos Estados Unidos, mesmo nos dilemas morais de Wichell que decide avançar, mesmo sabendo que Calpernia não tinha nascido num corpo de mulher e, quando não se importa que ela deixe de fazer a derradeira operação de mudança de sexo
Barry Winchell
. É uma história de amor, não de sexo, uma história destinada a terminar da pior forma, marginalizados por todos e que culmina com um ataque cobarde e enquanto dormia, de um jovem soldado de 17 anos, manipulado por Justin, que dá a ideia de sofrer de um recalcado e unilateral relacionamento homossexual. Winchell sofreu, na madrugada de 5 de Julho de 1999 fortes traumatismos cranianos que lhe deixaram em estado de coma, no qual se manteve até os seus pais mandarem desligar a máquina que o prendia à vida num estado vegetativo.
Calpernia Addams
 Winchell morreu porque cometeu o pecado de amar alguém diferente, como se os sentimentos tivessem de obedecer a regras. Repito que o filme não é nada demais, mas saíndo da ficção para o campo da realidade, apercebo-me que todos estes acontecimentos tiveram lugar em 1999, provocando uma espécie de paranóia sexual, uma espécie de ataque às bruxas, em Fort Campbell e mesmo na América de então, cujo Presidente era Bill Clinton, mas, pergunto-me: e se fosse agora? Se o mesmo sucedesse em 2010, seria diferente? 
 Winchell teria sido tratado de forma diferente pelos colegas? Pelos seus superiores? Calpernia poderia ter outras opções profissionais que não as de cantar numa boite  como a Vision? Numa época em que constantemente batemos com as mãos no peito, orgulhosos pelo progresso, pela liberdade de expressão, por sermos modernos e liberais, sem preconceitos, qual seria a sua reacção se um filho, um irmão chegasse junto de si e apresentasse uma transexual como namorada? Teremos progredido tanto? Teremos aprendido algo ou seria apenas mais uma história de amor triste? Com mais de dez anos, o filme permanece assustadoramente actual, com toda uma comunidade transexual a ser segregada, a ter de viver e amar quase clandestinamente, escondida dos preconceitos de uma maioria raramente silenciosa nos seus comentários mordazes para com tudo/todos que são diferentes. Para quando um amor, uma vida em que não tenhamos de ser separados (distinguidos) por cores, credos, sexos, em que conte apenas quem somos e o que sentimos?
pode ser errado amar?


um a

HEAR ME

Hear Me é um belíssimo exemplo do bom cinema que se continua a fazer na Ásia, não apenas na Coreia do Sul, China ou Japão, mas também em Taiwan - Spider Lilies, Three Times...-, de onde é originário este filme de 2009, que conta a história de Yang Yang (Ivy Chen) e Tian Kuo (Eddie Peng), dois jovens para quem os problemas de comunicação parecem pôr em causa a felicidade dos dois e os sentimentos entre eles. Quase silêncioso, o filme vive muito da linguagem gestual entre a maioria dos personagens - com as legendas a serem um auxílio precioso ao espectador -, da integração dos deficientes auditivos numa sociedade cada vez mais apressada e cheia de ruídos e, principalmente, da dificuldade que as pessoas têm - com deficiência auditiva mas não só - de se fazerem ouvir, mas também escutar e compreenderem, vozes, gestos, o coração. É ao coração que nos toca sobremaneira este filme delicado e terno, intenso, incapaz de nos deixar indiferentes.
duas irmãs vivendo os sonhos uma da outra

a dificuldade de comunicar sempre presente

pode um amor sobreviver de silêncios?

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

POSSUÍDA (The Possession)

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A jovem Hannah (Madison Davenport) adquire uma velha caixa numa feira de velharias sem saber que dentro do artefacto vive um antigo espírito malévolo. Os pais da rapariga reúnem esforços para descobrir a forma de pôr fim à maldição que caiu sobre a sua filha.
Ole Bornedal, o dinamarquês que já nos tinha trazido, entre outros, O Vigilante da Noite e I Am Dina, volta a surpreender-nos positivamente com este The Possession, um dos melhores filmes do género realizados neste ano que agora findou. Com participação do sempre competente Jeffrey Dean morgan (Watchmen, Loosers, Resident e P.S. I Love You), que parece talhado para este tipo de filmes e ainda com Kyra Sedgwick (Ally McBeal), este Possession traz-nos de volta o cinema de espíritismos e exorcismos, de uma luta que, como vemos no final estará sempre longe de estar concluída. Um excelente filme para quem gosta do género e não desdenha um ou outro susto.