Entre o riso e o choro, o drama da vida ou a comédia a cores ou a preto e branco. A verdade escondida que nos faz pensar e crescer, meras coincidências que nos dizem tanto ou quase nada, momentos bem passados de preferência partilhados, numa boa companhia e num pacote de pipocas.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

REALIZADOR DE SONHOS

2014 está a terminar à semelhança dos grandes filmes de suspense, cheio de incógnitas, de pontas soltas, de inumeráveis "ses" que podem virar a trama do avesso. Para melhor? Para pior? Só o grande escritor o poderá dizer, aquele cujo roteiro vamos seguindo diáriamente, realizadores dum filme outrora escrito mas que vamos moldando ao nosso gosto e ao sabor de um vento por muitos chamado de destino. Foram 365 dias de muitos e bons filmes, algumas pipocas também, de rascunhos que não pereceram no papel e a que lhes dei vida. De que vale a vida se não podemos ser heróis dos nossos próprios filmes no interminável guião da vida real? 2015 está à porta e o ano promete no que ao cinema diz respeito. Já no que me diz respeito aqui deste lado, prometo um maior afinco para vos ir deixando informados sobre o que por aqui vou assistindo, com opiniões nem sempre consensuais mas sinceras, mas não fique por aqui, já que a vida é muito mais do que um filme assistido em boa companhia assistido na segurança dessa janela virtual que é a televisão. Há vida no lado de lá dessa janela, onde cada cena tem o cheiro e o sabor que só a vida nos oferece. Claro que a dor existe e ao contrário do cinema machuca, fere-nos tantas vezes sem que estejamos preparados, mas a vida é isso, é feita de altos e baixos, de momentos de grande prazer mesclados aqui e além por pancadas violentas que nos ensinam a ser mais fortes e a dar o justo valor a cada nova conquista. Aí, para lá dessa janela, onde tantas vezes os vilões passam confundidos por heróis, pode até nem haver duplos, mas certamente num ou outro lugar por mais recôndito, há uma donzela por resgatar, um final feliz por que lutar, um sonho por realizar. Um Feliz Natal e um próspero ano novo, amigos e amigas.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

O DIA DA PURGA - Ficção ou Realidade?

The Purge é um daqueles filmes que, sem ser um grande filme - longe disso -, deve deixar-nos preocupados, devido à sua mensagem de uma violência gratuita e atroz em que as semelhanças com a realidade são muito mais do que simples coincidências. James Sandin ( Ethan Hawke, que já tinha trabalhado com o realizador James DeMonaco em Assalto à 13ª Esquadra) e Lena Headey são os protagonistas deste filme numa América futurista (2022) onde a solução para uma crescente e incontrolável onda de crimes deu origem a que o governo tomasse medidas radicais como o dia da purga, doze horas especialmente dedicadas à violência e onde todos podem extravazar todos os seus instintos mais selvagens, toda a pressão acomulada durante um ano, cometendo desde simples agressões a assassinatos indiscriminadamente ou sobre as pessoas de quem não gostam, sem que a polícia, médicos ou bombeiros se intrometam no desenrolar dos acontecimentos por mais graves que estes sejam. Sandin e a família, compreendendo e respeitando como todos em geral a necessidade deste dia, fecham-se todavia na sua casa especialmente fortificada para o efeito, esperando o final das doze horas, mas a entrada de um intruso leva ao desencadear de ocorrências imprevistas e que fogem ao controlo dos Sandin e os levam a ter uma participação inesperadamente activa neste dia. O que poderia ser apenas mais um filme violento e sem grande sentido é também um sério aviso sobre os perigos de uma sociedade em que cada vez mais matamos ou destilamos ódio pelos motivos mais insignificantes quase sempre resolvidas de um modo pouco racional. Ao contrário da maioria - que escolheria virar a cara para o lado perante alguém a ser atacado - o filho de James resolve acolhê-lo, abrindo uma brecha na muralha física mas também psicológica dos Sandin, colocando a sua família num perigo evitável, que se torna voluntário quando perante os perseguidores a família opta por não o entregar a uma morte certa,e os leva a tornarem-se também eles presas neste jogo da caça e do caçador, como ainda os leva a questionarem-se sobre os valores morais, razões e consequências deste dia. Esta decisão mostra a réstea de humanidade e de esperança numa sociedade cada vez mais perto dos seus instintos básicos não obstante séculos de evoluçao a que nem sempre corresponderam o racionalismo e o saber estar em sociedade. A realidade aumentada aos olhos de DeMonaco é rude, crua mas os sentimentos não são fictícios, muito pelo contrário. Quantas vezes abrimos os jornais e lemos sobre o assaltante que matou - sem necessidade - as suas vítimas, da pessoa que matou o patrão, do irmão que matou irmão, do filho que tirou a vida ao pai, do homem que matou a ex-mulher por ciúmes, ou tantas vezes por futilidades difíceis de compreender e ainda mais de aceitar. Quem nunca falou ou pensou mal de alguém, de um político, de um vizinho, de um "amigo" ou colega com palavras mais ou menos agressivas? Quanto tempo de evolução nos separará a nós do dia da purga?

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A CULPA É DAS ESTRELAS


Josh Boone traz-nos com A Culpa é das Estrelas a versão cinematográfica do livro de John Green com o mesmo nome, apenas o seu segundo trabalho como realizador. O filme conta o encontro e o envolvimento entre Augustus Waters, um jovem amputado de uma perna, cujo maior medo é não ser lembrado e Hazel Grace Lancaster, uma doente terminal que se mantém viva graças a uma droga experimental, ambos vítimas de um dos maiores flagelos deste século. O cancro, visto aqui pelos olhos dos dois jovens, famíliares e amigos, é o final implacável mas também o inimigo a quem enfrentamos com um sorriso nos lábios como na metáfora do cigarro que Augustus traz sempre consigo, embora apagado, como que querendo desmistificar tabus. Afinal, uma pistola só é uma arma quando alguém pressiona o gatilho, nunca a pistola em si. 
O filme é um romance daqueles que nos fazem chorar, mas isso seria uma forma simplista de o caracterizar, e relegaria para segundo plano todo um humor inteligente e mordaz - Augustus diz a dada altura:“Não parecemos muita coisa, mas aqui nós temos cinco pernas, quatro olhos, e dois pares e meio de pulmões funcionais…” , e por vezes uma perspectiva positivista de encarar uma doença como o cancro sem o pessimismo do que é inevitável e definitivo, mas a oportunidade para decidirmos como queremos passar o resto do tempo que temos, numa espera silenciosa e agodizante, vendo a vida a passar do lado de lá da janela ou simplesmente fazendo parte dela no lado certo dessa janela que separa os vivos daqueles que morrem prematuramente mesmo antes do fim. O amor - mesmo que com os dias contados - é sempre uma opção, mesmo que o tempo que nos levará invariavelmente a todos de volta ao pó acabe por apagar as memórias de quem um dia fomos e do que quisemos ser, a todos sem excepção, cancerosos ou não, brancos ou pretos, populares ou perfeitos desconhecidos, todos seremos esquecidos por aqueles que nos seguiram e nos idolatraram, mas nunca por quem nos amou, porque não há no universo dor maior  - nem mesmo a doença - que perder alguém que amamos.  Com um elenco principal tendo por base jovens quase desconhecidos (Ansel Elgort entrou na nova versão de Carrie e  juntamente com Sahilene Woodley contracenaram em Divergente), é nos papéis secundários que se encontram os nomes de peso como Laura Dern e Willem Dafoe, também eles preponderantes neste belíssimo filme. Imprescindivel para aqueles que sabem o que é ter alguém a quem gostam mais do que de si próprios. Ok?

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

CAMINHOS PERIGOSOS - Um cocktail explosivo

Ao princípio era Eva e Adão. Ele, uma espécie de sir Galahad com o ego inflamado pelo sucesso. Ela, qual donzela desprotegida, lobo em pele de cordeiro, daquelas a quem fazemos constantemente promessas vãs enquanto aproveitamos para confortar num abraço ou mais as suas curvas sinuosas moldadas por pouca roupa ou nenhuma. Caminhos perigosos quando se juntam, ingenuídade e malícia, um daqueles cocktails capazes de transformar um super-herói num farrapo inútil, uma marioneta balançando às cegas num jogo de sombras do gato e do rato onde nem tudo o que parece é e o rei e a raínha se movem num tabuleiro minado de peões dúbios. O sexo no enredo como na vida surge como um meio, algo insídioso travestido de amor mas tão despido de sentimentos como Embeth Davidtz de roupa quando se apanha "desprevenida" nos braços de Branagh, um meio, nunca um fim, que esse foi, é e será sempre o vil metal, a riqueza que nos poe acima das necessidades e nos traz o poder, o patamar acima da maioria dos mortais. O mestre Grisham (O Juri, Tempo de Matar, O Cliente, Dossier Pelicano ou A Firma) conseguiu juntar um naipe de excelentes trunfos como Kenneth Branagh, Embeth Davidtz, Robert Downey Jr, Daryl Hannah, Tom Berenger, Robert Duval ou Famke Janssen, manipulando-os a seu bel-prazer, quer atraíndo o espectador como confundindo-o no minuto seguinte onde Grisham é exímio.

sábado, 18 de outubro de 2014

GHOST - IN YOUR ARMS AGAIN

4 anos depois do seu lançamento, só agora consegui encontrar as legendas para esta versão conjunta entre o Japão e a Coreia do Sul do famoso filme que permitiu a Patrick Swayze, Demi Moore e Whoopi Goldberg enternecerem muitos corações em 1990, ao som de Unchained Melody. Nesta versão de Tarô Ohtani, é o personagem femínino que, após um assalto, acaba por morrer e tornar-se um fantasma, ao contrário da versão original de Jerry Zucker. De resto, uma história com vários pontos de contacto, com a mesma capacidade de tocar os nossos corações, especialmente devido às excelentes actuações de Nanako Matsushima (Ring-A maldição) e Seung-heon Song (So Close). Aliás, em minha opinião, o filme em nada fica a perder com o seu antecessor, excepto num pormenor: Kirin Kiki não é Whoopi Goldberg, por muito que Kirin se esforce. Realce para a pequena Mana Ashida, excelente no papel de fantasma que ensina a personagem de Nanako Matsushima a controlar os objectos. Um belíssimo filme, uma excelente oportunidade para rever uma história que ficará para sempre na nossa memória.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

A MULHER DE BOGART


Morreu Betty Joan Perske. Quem? E se falar de Lauren Bacall? O nome não me foi estranho durante grande parte da minha juventude e, embora já apreciador de cinema - mesmo a preto e branco -, a mulher a quem chamaram "The Look" pelo seu olhar insolente, era para mim a viúva de Humphrey Bogart, esse sim um dos meus heróis do grande ecrã. A sua ligação na vida e no ecrã com aquela que foi a pessoa mais importante da sua vida - mesmo tendo sido casada ainda com Jason Roberts e namorado com Frank Sinatra - marcou a sua carreira para o bem e para o mal. Afinal quem de nós poderá em conciência dizer o impacto que Bacall teria como actriz sem Bogart ou mesmo sem Howard Hawks, o polémico realizador que a descobriu e levou para Hollywood e a quem a actriz nunca disse que era judia. Ontem, aos 89 anos, um avc apagou a luz de mais uma estrela de Hollywood, uma das últimas divas vivas da grande meca do cinema, com uma presença marcante, uma voz sedutora e intimidante como o olhar, à imagem de Bette Davies ou Marlene Dietrich. Na memória ficarão para sempre títulos como Ter Ou Não Ter, À Beira do Abismo, Paixões em Fúria e Escrito no Vento de uma mulher que foi bailarina, modelo, actriz e que ainda ensinou Bogart a assobiar e a fumar.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

O BOM REBELDE

Robin Williams foi Popeye e Peter Pan, foi um sedutor em apuros e mrs Doubtfire, gente como nós e um professor distraído, Jacob o mentiroso, o homem do ano e até o melhor pai do mundo, antes de ser ama de gravata. Mas este grande actor foi ainda responsável por tantos dos nossos sorrisos e lágrimas, por um sem número de papéis inesqueciveis em filmes que ficarão para sempre na nossa memória, deixou-nos esta segunda-feira, aos 63 anos. O actor de Bom Dia Vietnam, O Clube dos Poetas Mortos, Despertares, O Rei Pescador, Papá Para Sempre, Jumanji, O Bom Rebelde,  Insónia, À Noite no Museu, etc etc etc, foi encontrado morto na sua casa na Califórnia e segundo a polícia e os rumores de que andava a sofrer de depressão, ter-se-á suícidado. Mas longe de nos focarmos na morte preferimos evocar o trabalho, toda a memória de alguém que nunca nos deixará e que espalhou sempre à sua volta toda a magia da sétima arte e um sorriso tão enorme e brilhante que nunca esqueceremos. Como se lê na capa de Para Além do Horizonte", "After life there is more". Porque há pessoas que não morrem.














O ator norte-americano Robin Williams foi encontrado morto, esta segunda-feira, na sua casa na Califórnia. O corpo do ator foi encontrado pela assistente pessoal no interior de um dos quartos de sua casa, confirmou Keith Boyd, responsável da Polícia do Condado de Marin, durante a primeira conferência de imprensa sobre o caso. Com a investigação ainda numa fase inicial, a suspeita de que Williams se terá suicidado por enforcamento mantém-se.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/lazer/cultura/morreu-robin-williams
O ator norte-americano Robin Williams foi encontrado morto, esta segunda-feira, na sua casa na Califórnia. O corpo do ator foi encontrado pela assistente pessoal no interior de um dos quartos de sua casa, confirmou Keith Boyd, responsável da Polícia do Condado de Marin, durante a primeira conferência de imprensa sobre o caso. Com a investigação ainda numa fase inicial, a suspeita de que Williams se terá suicidado por enforcamento mantém-se.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/lazer/cultura/morreu-robin-williams

terça-feira, 15 de abril de 2014

NICHOLAS SPARKS - CRIADOR DE SONHOS

Sempre houve uma ligação muitas vezes íntima embora nem sempre consensual entre os livros e o cinema. Quantas vezes não nos apanhámos a discutir sobre a melhor versão de uma mesma história, se a escrita ou a audiovisual, com os resultados a penderem ora para um lado ora para o outro, mas a verdade é que muitos dos filmes de que gostamos mais são versões de best sellers literários ou que muitas vezes se tornam em tal devido ao sucesso do filme. Nicholas Sparks tem o toque de midas no que concerne a ver algumas das suas obras tornarem-se em êxitos de bilheteira. Quem não conhece O Diário da Nossa Paixão, A Melodia do Adeus ou Um Amor Para Recordar? Pessoalmente, não sou fã da sua escrita - e adoro ler - mas por mérito seu ou dos realizadores os filmes baseados nas suas obras caem facilmente no gosto - e no coração - de muitos apreciadores deste género de filmes.

um amor para recordar

dear john

as palavras que nunca te direi

nights in rodanthe

safe haven

a melodia do adeus

um homem com sorte

o diário da nossa paixão

PRÉMIO PIPOCA AMARGA - FILMES

2 horas e 6 minutos de um tormento atroz e de expectativas defraudadas é o mínimo que posso dizer de Snowpiercer, o filme de Joon-Ho Bong, passado num cenário futurista e apocalípto com alguns nomes que dispensam apresentações como Chris Evans (Capitão América, Quarteto Fantástico), Jamie Bell (Billy Elliot, Tintin), Tilda Swinton (As Crónicas de Nárnia), Ed Harris (O Rochedo),
John Hurt (1984) e os sul-coreanos Kang-Ho Song e Ah-Sung Ko. Um misto de Tarantino com A Fábrica do Chocolate sem Johnny Deep tornam um filme que poderia ser interessante num aborrecido e por vezes patético drama para o espectador.



PRÈMIO PIPOCA AMARGA

À semelhança dos Razzies que estão para os Oscares como uma pipoca estragada para uma boa - sim, mesmo entre as pipocas existem ovos podres, sem sabor, demasiado moles, intragáveis - também aqui decidimos "premiar" os filmes, actores ou realizadores com os quais implicamos, com ou sem razão, baseados quer em factos credíveis ou apenas e só por questões de gostos pessoais. E para estrear este novo espaço temos Billy Zane, este americano de Chicago nascido a 24 de Fevereiro de 1966 e que, apesar da mais que evidente falta de qualidade alicerçada num magnetismo com as câmaras que se foi desvanecendo nitídamente através dos anos e que o transformaram num actor de filmes série B, canastrão, com a mania e incapaz de alterar um pouco que seja um registo que já não convence ninguém, consegue ainda envolver-me num misto de simpatia patética que me permite continuar a divertir-me com as suas mais recentes e paupérrimas actuações. A verdade é que Billy Zane conseguiu ainda assim ver o seu nome associado a alguns dos filmes mais carismáticos da história recente do Cinema, como Regresso Ao Futuro, Calma de Morte e o premiado Titanic, prova de que um mau actor não chega por si só para condenar um filme ao insucesso.






SOLTA-SE O BEIJO

Comemorou-se no passado dia 13 o Dia Mundial do Beijo e aqui pelas Pipocas, que ainda se emocionam com os beijos cinematográficos ou não, decidiram marcar esta data com uma selecção de alguns dos beijos mais famosos do cinema.

















e digam lá se não dá uma vontade danada de pegar na tal pessoa e dar aquele beijo?

RESURRECTION



Comecei hoje a ver Resurrection, uma das séries do momento em Portugal e não só. Tudo gira em torno de Jacob, um miúdo de oito anos que acorda misteriosamente em uma plantação chinesa, sem saber praticamente nada sobre a sua identidade, apenas o nome da sua cidade natal, Arcadia. É aqui que, pela mão do agente de emigração Martin Bellamy, Jacob vai encontrar o casal Langston, seus presumiveis pais. É aqui que o espectador leva o primeiro grande impacto, já que o filho dos Langston morreu há 32 anos. A partir daqui, começam as interrogações - cada vez mais - e a falta de respostas que nos vai prendendo ao ecrã com uma voracidade apenas semelhante ao apetite de Jacob e de outros que se seguem - como ele - regressados à vida sem qualquer explicação. Porquê? Que laço existe entre estes novos velhos habitantes de Arcadia? Qual o seu objectivo? Até que ponto aceitaríamos sem questionar o regresso de um ente querido já falecido? A verdade é que por agora, enquanto não começa a nova temporada de Walking Dead, as sessões da tarde têm nome: Resurrection e, para começar foram quatro os episódios assistidos quase sem interrupção.