Entre o riso e o choro, o drama da vida ou a comédia a cores ou a preto e branco. A verdade escondida que nos faz pensar e crescer, meras coincidências que nos dizem tanto ou quase nada, momentos bem passados de preferência partilhados, numa boa companhia e num pacote de pipocas.

terça-feira, 15 de abril de 2014

NICHOLAS SPARKS - CRIADOR DE SONHOS

Sempre houve uma ligação muitas vezes íntima embora nem sempre consensual entre os livros e o cinema. Quantas vezes não nos apanhámos a discutir sobre a melhor versão de uma mesma história, se a escrita ou a audiovisual, com os resultados a penderem ora para um lado ora para o outro, mas a verdade é que muitos dos filmes de que gostamos mais são versões de best sellers literários ou que muitas vezes se tornam em tal devido ao sucesso do filme. Nicholas Sparks tem o toque de midas no que concerne a ver algumas das suas obras tornarem-se em êxitos de bilheteira. Quem não conhece O Diário da Nossa Paixão, A Melodia do Adeus ou Um Amor Para Recordar? Pessoalmente, não sou fã da sua escrita - e adoro ler - mas por mérito seu ou dos realizadores os filmes baseados nas suas obras caem facilmente no gosto - e no coração - de muitos apreciadores deste género de filmes.

um amor para recordar

dear john

as palavras que nunca te direi

nights in rodanthe

safe haven

a melodia do adeus

um homem com sorte

o diário da nossa paixão

PRÉMIO PIPOCA AMARGA - FILMES

2 horas e 6 minutos de um tormento atroz e de expectativas defraudadas é o mínimo que posso dizer de Snowpiercer, o filme de Joon-Ho Bong, passado num cenário futurista e apocalípto com alguns nomes que dispensam apresentações como Chris Evans (Capitão América, Quarteto Fantástico), Jamie Bell (Billy Elliot, Tintin), Tilda Swinton (As Crónicas de Nárnia), Ed Harris (O Rochedo),
John Hurt (1984) e os sul-coreanos Kang-Ho Song e Ah-Sung Ko. Um misto de Tarantino com A Fábrica do Chocolate sem Johnny Deep tornam um filme que poderia ser interessante num aborrecido e por vezes patético drama para o espectador.



PRÈMIO PIPOCA AMARGA

À semelhança dos Razzies que estão para os Oscares como uma pipoca estragada para uma boa - sim, mesmo entre as pipocas existem ovos podres, sem sabor, demasiado moles, intragáveis - também aqui decidimos "premiar" os filmes, actores ou realizadores com os quais implicamos, com ou sem razão, baseados quer em factos credíveis ou apenas e só por questões de gostos pessoais. E para estrear este novo espaço temos Billy Zane, este americano de Chicago nascido a 24 de Fevereiro de 1966 e que, apesar da mais que evidente falta de qualidade alicerçada num magnetismo com as câmaras que se foi desvanecendo nitídamente através dos anos e que o transformaram num actor de filmes série B, canastrão, com a mania e incapaz de alterar um pouco que seja um registo que já não convence ninguém, consegue ainda envolver-me num misto de simpatia patética que me permite continuar a divertir-me com as suas mais recentes e paupérrimas actuações. A verdade é que Billy Zane conseguiu ainda assim ver o seu nome associado a alguns dos filmes mais carismáticos da história recente do Cinema, como Regresso Ao Futuro, Calma de Morte e o premiado Titanic, prova de que um mau actor não chega por si só para condenar um filme ao insucesso.






SOLTA-SE O BEIJO

Comemorou-se no passado dia 13 o Dia Mundial do Beijo e aqui pelas Pipocas, que ainda se emocionam com os beijos cinematográficos ou não, decidiram marcar esta data com uma selecção de alguns dos beijos mais famosos do cinema.

















e digam lá se não dá uma vontade danada de pegar na tal pessoa e dar aquele beijo?

RESURRECTION



Comecei hoje a ver Resurrection, uma das séries do momento em Portugal e não só. Tudo gira em torno de Jacob, um miúdo de oito anos que acorda misteriosamente em uma plantação chinesa, sem saber praticamente nada sobre a sua identidade, apenas o nome da sua cidade natal, Arcadia. É aqui que, pela mão do agente de emigração Martin Bellamy, Jacob vai encontrar o casal Langston, seus presumiveis pais. É aqui que o espectador leva o primeiro grande impacto, já que o filho dos Langston morreu há 32 anos. A partir daqui, começam as interrogações - cada vez mais - e a falta de respostas que nos vai prendendo ao ecrã com uma voracidade apenas semelhante ao apetite de Jacob e de outros que se seguem - como ele - regressados à vida sem qualquer explicação. Porquê? Que laço existe entre estes novos velhos habitantes de Arcadia? Qual o seu objectivo? Até que ponto aceitaríamos sem questionar o regresso de um ente querido já falecido? A verdade é que por agora, enquanto não começa a nova temporada de Walking Dead, as sessões da tarde têm nome: Resurrection e, para começar foram quatro os episódios assistidos quase sem interrupção.