Entre o riso e o choro, o drama da vida ou a comédia a cores ou a preto e branco. A verdade escondida que nos faz pensar e crescer, meras coincidências que nos dizem tanto ou quase nada, momentos bem passados de preferência partilhados, numa boa companhia e num pacote de pipocas.

terça-feira, 16 de julho de 2013

OS JOGOS DA FOME

Os Jogos da Fome é um filme americano de 2012, baseado no livro homônimo de Suzanne Collins, o primeiro de uma trilogia. É dirigido por Gary Ross e estrelado por Jennifer Lawrence (A Casa do Fim da Rua, X-Men First Class, O Castor e vencedora do Oscar por Guia Para Um Final Feliz), Josh Hutcherson (Bridge to Terabithia, Winged Creatures ou Viagem ao Centro da Terra 1 e 2)  e Liam Hemsworth (Sinais do Futuro, A Melodia do Adeus e Os Mercenários 2). 
A história é interessante e original, com a escolha por sorteio de duas pessoas de doze distritos diferentes para jogarem uma espécie de Big Brother de sobrevivência onde só uma pessoa pode ficar viva e consequentemente vencer o concurso, num retrato cruel em que espectadores deliram com cada morte e o jogo vai sendo manipulado pelos poderosos ao sabor das audiências e das expectativas dos seus organizadores, como um antigo circo romano. Estará a ficção tão distante da realidade?
Confesso que parti para este filme com as minhas expectativas um pouco elevadas, o que raramente ajuda na apreciação final e a verdade é que, embora tenha gostado, achei que o filme avança lentamente no meio de promessas que que ficam na sua maioria por cumprir e que por vezes o travam, dando-me a impressão de que houve algum receio do realizador de chegar além, de tentar fazer de um bom filme algo espectacular, que ficasse na memória dos espectadores. Assim não acontece,  apesar do bom enredo e de um final que não se esgota, - deixando já aliciantes para a segunda parte - e de um rosto bonito, daqueles que as câmaras costumam gostar, mas a carecer ainda de outro tipo de exigência, não obstante o Oscar ainda fresquinho, para provar que esta norte-americana de 22 anos é bem mais que uma cara bonita.