Entre o riso e o choro, o drama da vida ou a comédia a cores ou a preto e branco. A verdade escondida que nos faz pensar e crescer, meras coincidências que nos dizem tanto ou quase nada, momentos bem passados de preferência partilhados, numa boa companhia e num pacote de pipocas.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

CRÓNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA

Philip Seymour Hoffman deixou-nos no passado dia dois de fevereiro, sendo encontrado morto no banheiro do seu apartamento de Manhattan, com uma agulha espetada em um dos seus braços e 50 doses de heroína que foram encontradas pela polícia, o que reforça a tese de overdose. Nos seus 46 anos de vida, já por diversas outras vezes o actor americano que ganhou um Oscar pelo seu desempenho em Capote, vira o seu nome conotado com o mundo das drogas, não só na sua "vida real" - quão real poderá ser uma vida sob o efeito de drogas e álcool? -, como em alguns dos seus filmes mais marcantes, em que a sua figura rubicunda e rechunchuda, por vezes introvertido outras explosivo conseguia quase sempre "roubar" a cena, mesmo não sendo protagonista. Seymour Hofman construiu uma carreira sólida feita sobretudo de papéis secundários em que o seu talento ficou bem demonstrado, casos de Perfume de Mulher, Quando Um Homem Ama Uma Mulher, A Ultima Hora, Antes Que o Diabo Saiba que Morreste, Jogos de Prazer, O Grande Lebowski, Magnolia, O Talentoso Mr.Ripley, Dragão Vermelho, Capote, Missão Impossivel 3, Jogos de Poder, A Duvida, The Master ou mais recentemente Os Jogos Da Fome. Seymour vivia com a sua namorada, a estilista Mimi O'Donnell, com quem teve três filhos e será sempre recordado como um exemplo para todos os aspirantes a actores, para o bem e para o mal, deixando um legado inestimavel.

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