Entre o riso e o choro, o drama da vida ou a comédia a cores ou a preto e branco. A verdade escondida que nos faz pensar e crescer, meras coincidências que nos dizem tanto ou quase nada, momentos bem passados de preferência partilhados, numa boa companhia e num pacote de pipocas.
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
PRÉMIOS PIPOCA AMARGA
O Prémio Pipoca Amarga desta semana vai para Nicolas Cage, que, curiosamente e por paradoxo é também um dos meus actores preferidos. Quem não se lembra de filmes como O Rochedo, A Outra Face, Arizona Junior, Morrer em Las Vegas ou Con Air só para citar alguns trabalhos memoráveis do sobrinho de Francis Ford Coppola. Infelizmente para a sétima arte e para o público cinéfilo, os grandes trabalhos de Cage são já uma recordação, pedaços de memórias vagueando entre o que parecem ser plásticas mal sucedidas ou um mau envelhecer e um sem número de papéis que nada vieram acrescentar ao seu currículo, que não se identificam com o actor que aprendi a admirar e que agora parece que aceita todo e qualquer filme, na maioria de segunda categoria. Daí dedicar a minha pipoca amarga desta semana ao Nicolas Cage actual, um mau actor, incapaz já de minimizar os danos causados à sua imagem por maus filmes, nao fazendo a diferença onde outros conseguem disfarçar a qualidade do filme com uma brilhante interpretação. Cage não chega já a esse patamar ou parece não querer sequer dar-se ao trabalho de nos reavivar a memória para os seus tempos dourados.
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